O que fazemos

Núcleo de Projetos: Ensino para Equidade

Pesquisas realizadas ao longo dos últimos 30 anos comprovam que quanto maior a interação, maior é a aprendizagem dos alunos. Estudos da Universidade de Stanford identificaram que, ao propor aos alunos que desenvolvam juntos, em pequenos grupos, atividades genuinamente desafiadoras, onde se exige múltiplas habilidades para resolução do problema, o nível de engajamento e aprendizado da classe aumenta. Realizada com alunos de diferentes origens, a pesquisa ainda prova o impacto significativo desta proposta na melhoria dos resultados obtidos por alunos independentes de sua classe social.

Com base nestes estudos, as pesquisadoras Elizabeth Cohen e Rachel Lotan se mobilizaram para refinar esta metodologia, e hoje, o curso sobre salas de aula heterogêneas baseado neste trabalho é um dos mais concorridos no Programa de Formação de professores de Stanford (STEP).

Em 2015, a direção do Instituto Sidarta foi convidada para conhecer Rachel Lotan, diretora do Curso de formação de professores da Universidade de Stanford. Após visitar salas de aula indicadas pela professora Rachel – hoje nossa mentora – iniciamos a implementação desta metodologia em todos os segmentos de nossa Escola de Aplicação, o Colégio Sidarta.

Uma sala onde todos os alunos conseguem enxergar uns aos outros como colegas e pares, competentes e contribuintes para o aprendizado comum enquanto estão engajados em atividades e conteúdos sérios. Este, para mim, é o cenário ideal.”
Rachel Lotan

Trabalhar em grupos, além de aprofundar o processo cognitivo, com maior foco no aprendizado de conceitos do que nos procedimentos, faz com que os alunos passem a contar mais uns com os outros para a resolução de problemas. As propostas são estruturadas com atividades em que cada aluno tem um papel para desempenhar, e a cada atividade ou período de tempo, estes papéis são trocados – deste modo, nenhum aluno passa muito tempo desempenhando um único papel e todos ganham mais autonomia.

Em escolas onde se aplica esta metodologia, é comum ouvir dos professores a frase “Poxa, não achava que eles iriam tão longe!”. A mudança de atitude dos alunos perante o aprendizado é surpreendentemente rápida, considerando recursos tão simples. E é o que evidenciamos a cada dia em nossa própria equipe e em nossos alunos.

Sabemos que essa é uma longa jornada que começamos a trilhar, mas já transformamos as salas de aula do Colégio Sidarta em espaços de mais trocas e aprendizagem, e seguimos na missão de propagar estes estudos pelo nosso país.

Eu trabalho em grupo em algumas aulas de matemática e acho muito legal! Eu ajudo o grupo e o grupo me ajuda. A gente acaba fazendo uma coisa boa, ouvindo todo mundo. Tem mais pessoas pra me ajudar e tem mais pessoas para saber a resposta. Cada um dá uma opinião e a gente consegue fazer.”
João Pedro, 3º ano

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