22.Out.2019
Na complexa tarefa de garantir infância de qualidade às crianças, entram em cena diferentes agentes educadores. O primeiro é a família que promove o convívio dentro de um núcleo pequeno. A escola é o segundo, ampliando a gama de relações sociais da criança e fazendo-a interagir com pares de idade próxima. O terceiro é o ambiente, muitas vezes chamado de espaço educador.
Hoje em dia, sabemos que a criança aprende e se desenvolve a partir das relações que estabelece com o seu entorno, e isso não inclui apenas as pessoas, mas também os materiais e sua organização no espaço. A criança coleta informações do ambiente por meio de seus sentidos, processa essas percepções, registra a experiência em sua memória e, muitas vezes, devolve ao meio sua expressão em múltiplas linguagens.
Por isso, planejar um bom espaço educador é essencial para garantir o desenvolvimento da criança.
Quando os educadores não se preocupam com a qualidade dos espaços que oferecem às crianças, além de perderem uma importante parceria no processo de aprendizado delas, podem comprometer o desenvolvimento de uma série de habilidades. Por exemplo, um espaço desorganizado e barulhento, não permite que a criança desenvolva foco e concentração. Ou, um espaço sem possibilidades de exploração pode resultar em crianças desinteressadas e não engajadas nas propostas.
Para se tornar educador, o espaço precisa ser pensado com intencionalidade clara e organizado de maneira a tornar o aprendizado ativo. Precisa considerar que o aprendizado passa pelo corpo todo. Se uma criança fica grande parte do seu tempo sentada e quieta, além de seu desenvolvimento motor ser comprometido, ela também assume cada vez mais um papel passivo no seu próprio processo de aprendizagem.
Um espaço dinâmico com propostas exploratórias e que reflita a identidade do grupo, potencializa a curiosidade da criança e, por consequência, o seu desenvolvimento. É neste tipo de espaço que a criança tem chance de ser protagonista de seu aprendizado. Nele, ela atua, formula perguntas, constrói hipóteses, testa soluções. Um espaço que considera a autoria da criança contribui inclusive para o que a criança se torne mais responsável, ajudando a manter os espaços em ordem.
É com base nisto tudo que os espaços da educação infantil do Sidarta são pensados. Ateliês de exploração que permitem o aprendizado ativo dentro dos diferentes perfis de criança. Móveis e materiais que potencializam a interação e a curiosidade. Dinamismo garantindo pelo acervo de recursos disponível no colégio. Locais reservados para manter trabalhos em andamento, permitindo a retomada em diferentes momentos. Produções e registros do processo compondo as marcas da identidade no ambiente.
Espaços como a cozinha experimental e a midiateca que ampliam ainda mais as possibilidades de experiência e de formação de boas memórias de infância.
E, porque o espaço educador vai muito além das quatro paredes, temos grande oferta de espaços externos, que permitem o contato da criança com a natureza. Um deles é o quintal: um espaço exploratório a céu aberto com propostas e materiais periodicamente estruturados pela equipe docente para que a crianças brinquem em diferentes contextos. Há também uma horta em que as crianças podem acompanhar o processo de crescimento de diferentes plantas e o galinheiro, outro local de apreciação do ciclo da vida.
Este é o espaço educador da educação infantil do Sidarta – pensado para garantir a infância às nossas crianças. Deseja saber mais? Entre em contato conosco para conhecer mais sobre o Sidarta!